No primeiro semestre da minha primeira faculdade, tive um professor chamado Mazziero. Jovem, magro e com cabelos já grisalhos, ele dava aula de Língua Portuguesa para fins específicos. Era muito bom e, exceto pelo “preciosismo” — que até hoje me atrapalha –, foi Mazziero que me ensinou a lidar com todas as figuras de linguagem.
De lá pra cá eu escrevi o suficiente para encher alguns livros, mas ainda vejo que meus textos não são objetivos; são “preciosos” demais.
Depois de repensar sobre uma conversa que tive ontem, resolvi criar o manifesto antipreciosismo do qual decerto serei vítima. A ideia é simplificar, escrever de forma minimalista e tirar do texto quaisquer informações irrelevantes.
Ok, Mazziero, mudarei o estilo.