A realização de uma visão de futuro, por si, já seria justificativa mais que plausível para o árduo trabalho de toda uma organização e o seu ingresso, por exemplo, em uma Incubadora de Empresas. Muito além do que se escreve num documento como o Business Plan, muito além, está o bendito lugar do cérebro de um empreendedor onde se armazena, sob a forma de energia talvez, a mais importante visão que um ser humano pode ter do futuro: o sonho. Assim como acontece com um bom software, que nada faz se não dispuser de um indivíduo capaz de manuseá-lo, um Business Plan nada seria se não representasse, sob a forma de um elaborado texto, o sonho de um empreendedor. Não são somente os resultados financeiros da organização, mas sobremaneira é o sonho – seja ele qual for – que move o indivíduo em direção a um ponto qualquer, a um lugar melhor e mais distante. É o sonho que proporciona ao empreendedor a possibilidade (muito maior, por sinal, quando em comparação às possibilidades dadas a qualquer outro tipo de pessoa), de destruir criativamente uma já estagnada situação ou ainda de aproveitar uma oportunidade, muitas vezes enxergada somente por ele. Comumente anos e mais anos se passam antes que o empreendedor intua sobre o momento ideal para que o tal sonho se torne realidade, mas tal momento, também como acontece com todos os outros cruciais momentos, sempre chega. E ali o empreendedor, enfim, vivencia o sonho. É a história do estudante que acorda cedo, vai à faculdade, forma-se administrador de empresas, continua estudando, torna-se professor, empreende enquanto pode e, ao longo de todos esses anos, vislumbra o dia em que a própria empresa, enfim, abrirá suas portas. Sou eu. É a GQuest. É além do Business Plan. É a realização de um sonho.